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Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008

Uma cimeira para desatar o nó do clima

O secretário-geral das Nações Unidas marcou para setembro de 2009 um encontro de chefes de Estado e de Governo para resolver o impasse nas negociações climáticas.

Durante uma conferência de imprensa, esta quinta-feira, em Poznan, na Polónia, o secretário geral das nações unidas convocou uma cimeira que vai coincidir com a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.

 

Ban Ki-moon confessou estar preocupado com o impasse negocial desta conferência que deveria abrir caminho para a revisão do protocolo de Quioto mas isso não está a acontecer, daí que o secretário-geral das Nações Unidas tenha resolvido dar um impulso.

 

Esta reunião extrordinária vai ainda ser discutida entre todos os estados membros da ONU mas não é a primeira vez que o secretário-geral resolve fazer um cimeira do clima. O ano passado também foi assim que avançou a conferência de Bali e é isso que Ban Ki-moon espera que aconteça em relação à reunião de Copenhaga, a cidade onde se espera que seja assinado o novo protocolo de combate às alterações climáticas que envolva todos os países do mundo, isto porque nas palavras de Ban Ki-moon “o relógio não para”.

 

As emissões estão a subir e é preciso vontade politica para se conseguir um entendimento no próximo ano” e por outro lado, “a crise financeira não pode ser usada como desculpa” para não fazer nada, disse Ban Ki-moon aos jornalistas.

publicado por editor às 00:11
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Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2008

“O mundo está a olhar para nós: não podemos falhar”

 

(Francisco Ferrera, Quercus em Poznan)

 

As palavras do título são do início do discurso do Secretário-Geral das Nações Unidas BAN Ki-moon na abertura do segmento ministerial (também chamado de alto-nível), em que falou da importância decisiva de todo o mundo combater e lidar com as alterações climáticas. Mencionando estarmos a viver duas crises: a crise económica e a crise climática, alertou para o facto da resolução da crise climática ser decisiva para ultrapassarmos a crise económica, se enfrentarmos o desafio do clima como uma oportunidade. Falou igualmente do facto de um investimento num “futuro verde” ser gerador de emprego e ser algo necessário para assegurarmos uma melhor qualidade de vida para as próximas gerações. Apelou ainda à liderança de todos, em particular da Europa, que se tem mostrado reticente (em termos de entendimento no que respeita ao pacote energia-clima hoje em discussão no Conselho Europeu), mas também dos Estados Unidos da América. Referiu exemplos de como as energias renováveis são vitais para o futuro.
Por último, afirmou que o próximo ano será o ano do clima, e que em Poznan é fundamental ultrapassar três desafios: a aprovação de um plano detalhado até Copenhaga (onde se pretende que se chegue a acordo para depois do primeiro período de cumprimento do Protocolo de Quioto, isto é, entre 2013 e 2020), o delinear de uma visão de médio e longo prazo, com metas para os países industrializados e um crescimento mais amigo do ambiente por parte dos países em desenvolvimento. Nesta visão há aspectos fundamentais como a adaptação, a transferência de tecnologia. Em terceiro lugar é necessário um comprometimento de todo os países para com a urgência das alterações climáticas e que requer nada mais, nada menos, do que liderança.
Esperemos que assim seja!
publicado por editor às 12:25
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