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Sexta-feira, 26 de Dezembro de 2008

A contagem decrescente para a conferência de Copenhaga

publicado por editor às 21:18
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Terça-feira, 2 de Dezembro de 2008

“Uma grande conferência”

Yvo de Boer, secretário executivo da UNFCCC, Convenção das Nações Unidas para as alterações climáticas sublinhou aos jornalistas a importância desta conferência, em Poznan.

"É um grande conferência. Estão presentes 10696 participantes de 187 países membros da Convenção, 400 organizações não governamentais, 38 organizações internacionais e 789 jornalistas credenciados”, disse Yvo de Boer.

Para este alto funcionário da ONU, Poznan representa “o marco de metade do caminho de um processo negocial muito importante”.

 
“Em 2007 recebemos dois sinais muito importantes, o primeiro foi o sinal da comunidade cientifica de que são os humanos que causam as alterações climáticas e estas terão impactos devastadores se não as atacarmos, mas também possuímos a tecnologia necessária para o fazer. O segundo sinal que recebemos foi da comunidade económica internacional, especialmente do relatório Stern que avalia o impacto de um falhanço no combate às alterações climáticas como sendo equivalente ao impacto combinado das duas grandes guerras e da grande depressão”, sublinhou Boer.
 
De acordo com o secretário executivo da UNFCCC, “a questão que se coloca é se num tempo de crise económica é possível mobilizar o financiamento internacional? Esta é uma pergunta critica porque o financiamento está no coração da luta contra as alterações climáticas”.
 
“Um grande avanço em Bali foi os países em desenvolvimento terem dito estar dispostos a avançar com medidas concretas de redução das suas emissões se os países industrializados disponibilizarem financiamento e tecnologia para esses países”.
 
“Espero que aqui seja lançado, formalmente, o fundo de adaptação. Um instrumento único que fornece aos países em desenvolvimento assistência para que se adaptem aos impactos das alterações climáticas. Espero, ainda, significativos avanços no tema da transferência de tecnologia”.
 
“Espero também avanços no chamado mecanismo de desenvolvimento limpo, tornando mais ajustado às necessidades dos países em desenvolvimento e que atinja mais países. A questão da desflorestação também deve central nestas negociações”.
 

Por isso, “Poznan representa o momento desta agenda (até 2009) em que os ministros dão orientações políticas e mostram que as suas visões sobre como deve ser travada a luta contra as alterações climáticas”, concluiu.

publicado por editor às 12:33
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Sexta-feira, 28 de Novembro de 2008

Contagem decrescente para salvar o planeta

Com a crise económica em pano de fundo, a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, em Poznan, dá início à negociação do acordo climático pós-Quioto, pós-2012.

 
Mesmo com a ausência da nova equipa do Presidente eleito dos EUA, que já se mostrou mais disposto a entrar num acordo global do que a administração Bush, que “rasgou” Quioto, Poznan deve activar a negociação do futuro protocolo, no momento em que as emissões mundiais de gases de efeito de estufa nunca foram tão altas.

As emissões dos países em desenvolvimento já totalizam mais da metade das emissões mundiais, e a China tornou-se o primeiro poluente à escala planetária.

Desde a entrada em vigor de Quioto, em 2005, as negociações climáticas acontecem em dois patamares. Por um lado, a Conferência das parte da Convenção para as Alterações Climáticas (com 192 países) e o Protocolo de Quioto.
 
Até agora, apenas os 37 países industrializados signatários do Protocolo estão sujeitos a metas de redução de suas emissões poluentes até 2012, o que levou os EUA a rejeitarem o tratado.
 
Das duas uma: Ou o novo acordo decide uma nova vida para Quioto, modificado e ampliado aos países das economias emergentes, ou, sobre adopta um "Protocolo de Copenhaga", que englobe todos os países e permita, sobretudo aos EUA, sair do zero.
 
Mas para já a palavra de ordem dos negociadores é para avançar no “Roteiro de Bali”. "É claro para todos que isto não pode continuar assim", comentou um diplomata ocidental, que não se quis identificar. "Até aqui, multiplicamos as opções sobre a mesa. A próxima etapa será limitá-las, caso contrário, chegaremos com 1.000 páginas a Copenhaga e assim não teremos nenhum acordo".

Em Poznan, é esperada a presença do secretário-geral da ONU, Ban-Ki-Moon, e do Prémio Nobel da Paz e ex-vice-presidente americano Al Gore.
 

Nos dias 11 e 12 de Dezembro decorre uma mesa-redonda dos ministros do Ambiente, para uma troca de opiniões sobre uma "visão compartilhada" de longo prazo da luta contra as alterações climáticas.

Essa visão, que tem como perspectiva o ano de 2050, deverá reflectir as ambições de cada um na redução de suas emissões poluentes e na preservação do clima.

 

publicado por editor às 11:22
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Quinta-feira, 27 de Novembro de 2008

As etapas até Poznan

Esta é a 14ª conferência das partes da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, um longo caminho de negociações globais foi preciso para aqui chegar, aqui ficam alguns dos momentos chave.
 
1988 – A Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Ambiente criam o Grupo Intergovernamental de especialistas para a evolução do clima (IPCC, da sigla em inglês), a pedido do G7 (grupo dos países mais industrializados).
 
1990 – O IPCC publica o seu primeiro relatório, confirmando as responsabilidade do Homem no aumento do efeito de estufa no planeta Terra.
 
1992 – Adoptada, na cimeira do Rio, por 192 estados, a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas. Os signatários declaram-se “dispostos a preservar o sistema climático para as gerações presentes e futuras”.
 
1997 – Conclusão do protocolo de Quioto, actualmente ratificado por 183 países. Entra em vigor em Fevereiro do ano 2005 e impõem aos 37 industrializados e à União Europeia objectivos de reduzir, até 2012, as emissões dos seis principais gases causadores do efeito de estufa, entre eles, o C02 (dióxido de carbono) e o metano.
 
2001 – Os EUA, responsáveis por ¼ das emissões mundiais de gases de efeito de estufa, rejeitam o Protocolo de Quioto por julgarem que trás grandes custos para a sua economia e é “injusto”, pois nem a China nem nenhuma das economias emergentes foi contemplada por metas de redução das emissões de gases.
 
2007– É publicado o quarto relatório do IPCC. O documento prevê um aumento provável de 1,8 a 4 graus C daqui até ao ano 2100, em relação a 1990. De acordo com os dados analisados o clima mundial teve nos últimos 100 anos um aumento da temperatura de +0,74 graus C. Os especialistas recomendam que até 2015 é preciso fazer cair os níveis de emissões sob pena do aquecimento global ser superior a 2 graus, até ao fim deste século.
 
2007 – Em Dezembro, a comunidade internacional adopta o “Roteiro de Bali” que estabelece a meta de 2009, na Conferência do Clima em Copenhaga, para a conclusão de um novo acordo destinado a estender os compromissos de Quioto para além do ano 2012.
publicado por editor às 11:19
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Quarta-feira, 26 de Novembro de 2008

Emissões continuam a aumentar

As emissões de gases do efeito estufa aumentaram 2,3% nos 40 países mais industrializados do mundo entre 2000 e 2006, informou a Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas.
 
O secretário-executivo da Convenção, o holandês Ivo de Boer, disse que estes dados evidenciam a necessidade de actuar com urgência, se os países quiserem alcançar os objectivos do protocolo de Quioto.
 
O protocolo estabelece que os países mais industrializados tem que reduzir as suas emissões poluentes em 5% no período 2008-2012 em relação aos níveis de 1990, considerado ano de referência.

De Boer pediu que, na próxima conferência do clima, em Poznan, sejam alcançados "bons progressos" antes da realização da Cimeira de Copenhaga, em 2009, onde se espera chegar a um acordo internacional pós-Quito.

Apesar de ter verificado um aumento generalizado de gases causadores do efeito estufa nos últimos anos, Ivo de Boer sublinhou que, em 2006, o volume das emissões era 5% inferior a 1990. Mas este recuo foi provocado fundamentalmente pela queda das indústrias no leste europeu após a queda do comunismo, e não a esforços concretos para reduzir as emissões.
publicado por editor às 11:16
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