Esta posição do governo brasileiro já irritou os representantes dos povos indígenas que estão na conferência de clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em Poznan. Os índios dizem que querem ter a oportunidade de receberem créditos de carbono mas primeiro querem fundos para acabar com a corrupção e para a demarcação de terras.
Mas, "o Brasil sempre foi contra a compensação na área florestal", disse Sérgio Serra, embaixador brasileiro para as alterações climáticas, porque “tal medida absolveria os países ricos de cortarem suas próprias emissões”.
A posição brasileira foi um balde de água fria nas esperanças da maioria dos outros países que abrigam florestas tropicais, que estão à procura de dinheiro para proteger as matas com um novo tratado sobre o clima. Os observadores dizem que a Indonésia, o México e a Índia são favoráveis a esta proposta.
Em vez disso, o Brasil apoia a criação de um fundo público, baseado, por exemplo, na promessa da Noruega de doar mil milhões de dólares este ano para o Fundo Amazónico, com o propósito de melhorar a conservação e a aplicação de leis contra a desflorestação.
Na semana passada, o governo brasileiro informou que a taxa de desflorestação anual da Amazónia aumentou durante o ano até julho, pela primeira vez em quatro anos.
Na semana passada, o governo brasileiro informou que a taxa de desflorestação anual da Amazónia aumentou durante o ano até julho, pela primeira vez em quatro anos.
. Sites Oficiais (em Inglês)
. Página Oficial das Nações Unidas sobre a Conferência
. Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas
. Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas
. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
. Programa das Nações Unidas para o Ambiente
. Organização Meteorológica Mundial
. Documentos (em Português)
. Plano Nacional para as Alterações Climáticas
. Plano Nacional de Licenças de Emissão de CO2 (PNALE) 2008-2012